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sábado, 16 de fevereiro de 2013

AS SESSÕES

The Sessions/EUA
Ano: 2012 -  Dirigido por: Ben Lewin

Sinopse: Mark O'Brien (John Hawkes) é um escritor e poeta que, ainda criança, contraiu poliomielite. Devido à doença ele perdeu os movimentos do corpo, com exceção da cabeça, e precisa passar boa parte do dia dentro de um aparelho apelidado de "pulmão de aço". Mark passa os dias entre o trabalho e as visitas à igreja, onde conversa com o padre Brendan (William H. Macy), seu amigo pessoal. Sentindo-se incompleto por desconhecer o sexo, Mark passa a frequentar uma terapeuta sexual. Ela lhe indica os serviços de Cheryl Cohen Greene (Helen Hunt), uma especialista em exercícios de consciência corporal, que o inicia no sexo.


Mark O´Brien foi um escritor e poeta que contraiu poliomelite logo quando criança tendo todo o seu corpo paralisado, exceto a cabeça. Passa os dias numa maca e de noite dorme dentro de um aparelho apelidado de “pulmão de aço”. Sua vida é totalmente focada no trabalho, até aquele momento de qualquer ser humano que desperta o desejo de conhecer o amor e ser amado. Com isso, O´Brien decide contratar uma terapeuta sexual e conhecer o prazer de se ter uma mulher ao lado, já que aos 38 anos ele ainda era virgem. 

“As Sessões” é aquele tipo de filme que mesmo tendo uma história complexa e melancólica, tudo acaba sendo passado de maneira positiva sem aprofundamentos em dramas complexos e no peso por trás da vida do personagem. É um feel good movie podemos dizer. Um filme que, mesmo tendo nudez, não torna nada vulgar ou repulsivo e cria-se uma estrutura cômica que deixa a obra acessível a todos. E passando mensagens positivas sobre valorizar a vida e se valorizar, o clima de “As Sessões” entretém e, usando com gosto do bom melodrama em seu desfecho, o longa chega a ser tocante. 


Estrelado por John Hawkes e Helen Hunt, a dupla de fato convence respectivamente como O´Brien e a terapeuta. Hawkes não só possui carisma como também transmite a simpatia do seu personagem, um homem que mesmo paralisado consegue ser interessante e nos fazer amigo de sua pessoa. Justamente o que ele faz com a personagem de Hunt, que com o decorrer da obra verá que O´Brien é muito mais do que um escritor paralitico, mas um homem amoroso, carinhoso e interessante de se conversar e conhecer. A atriz recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz por sua atuação aqui. 

Portanto, “As Sessões” é um filme simples. Redondinho. Feito sob medida para agradar a todos os públicos. E com êxito.

Nota: «««««

Comentário por Matheus C. Vilela

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