Pages

sexta-feira, 17 de maio de 2013

REINO ESCONDIDO (3D)

Epic-EUA
Ano: 2013 - Dirigido por: Chris Wedge

Sinopse: O professor Bomba (Jason Sudeikis) dedicou boa parte de sua vida às pesquisas por um povo de tamanho diminuto, que vive na floresta e cujos movimentos são rápidos demais para serem registrados pelo olho humano. Apesar de ter encontrado alguns indícios de que estes seres existem, como armas e selas de pássaros, o professor é alvo de piadas no meio científico. Além disto, a dedicação ao trabalho fez com que seu casamento fosse por água abaixo. Agora, após o falecimento de sua ex-esposa, sua filha Maria Catarina (Amanda Seyfried), ou M.K., como prefere ser chamada, vai morar com ele. A adolescente não gosta nem um pouco de morar perto da floresta e das loucuras do pai e, quando está prestes a ir embora, acaba acidentalmente sendo envolvida no confronto entre os Homens-Folha e os Boggans, os tais seres que seu pai tanto procura. Diminuída de tamanho pela rainha da floresta (Beyoncé Knowles), ela agora precisa ajudar o valente Ronin (Colin Farrell) a levar um valioso botão de flor para Nim Galuu (Steven Tyler).


Quando começaram a sair os trailers deste "Reino Escondido”, nova animação do estúdio Blue Sky, o mesmo de “A Era do Gelo” e “Rio”, simplesmente nada me chamou atenção nem criou expectativas que me levassem a querer assistir ao filme. Achei parado, sem graça e comum. E de fato é! Entretanto, o filme conseguiu me agradar mais do que eu esperava, sendo um entretenimento divertido e despretensioso. 

A história se passa em um mundo escondido na natureza com seres que buscam o equilíbrio no ecossistema e cuja missão é proteger toda flora contra as forças contrárias, no caso os vilões que desejam destruir o equilíbrio ecológico matando tudo que tiver vida no meio ambiente. Mas para isso, a rainha dos chamados “homens folha”, uma espécie de mãe natureza, precisa ser destruída para que nunca mais a vida seja gerada na natureza. 


A trama é um tanto quanto mal explorada já que em um mundo com tantos ecossistemas, tais guardiões se restrinjam apenas àquela área mostrada no filme, e sem falar também que os motivos dos vilões para a destruição da natureza é banal e pouco convincente, soando como algo forçado, sem propósito e com utilidade apenas para o velho confronto entre as forças do bem e do mal. 

E ainda, o filme possui uma trama familiar envolvendo a protagonista Maria Catarina com o seu pai, um cientista maluco que investiu toda a sua vida na ideia da existência de seres minúsculos protegendo o meio ambiente, e que acabou custando tanto a sua carreira como o seu casamento, já que ninguém acreditou em seus estudos. 


Mas a Blue Sky ainda esta longe de ter a profundidade de uma Pixar e até de uma Dreamworks em alguns de seus recentes filmes. O relacionamento entre pai e filha é desenvolvido da maneira mais clichê e superficial possível, e pouco surpreende sendo apenas algo “legalzinho”. 

Mas em contra partida, “Reino Escondido” possui cenas de ação bacanas, um 3D que consegue nos transportar para esse mundo minúsculo e temos personagens carismáticos e coadjuvantes divertidíssimos responsáveis pelos momentos de humor do filme. Destaque para a lesma e o caracol que são os melhores!


Dirigido por um dos nomes de peso do estúdio, Chris Wedge, que dirigiu o primeiro “A Era do Gelo” e “Robôs”, “Reino Perdido” agrada, diverte e é um bom programa para toda a família. Não vai ficar na memória por muito tempo, mas vale a pena conferir e relaxar a cabeça.

Nota: «««««

Comentário por Matheus C. Vilela

0 comentários: