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sexta-feira, 15 de março de 2013

LINHA DE AÇÃO

Broken City-EUA
Ano: 2012 - Dirigido por: Allan Hughes

Sinopse: Nicholas Hostetler (Russell Crowe) é o prefeito de Nova York, um sujeito arrogante e ambicioso, que se prepara para a reeleição dentro de alguns dias. Ele contrata Billy Taggart (Mark Wahlberg), um ex-policial que caiu em desgraça na corporação, para investigar quem é o amante de sua esposa (Catherine Zeta-Jones). O político tem medo de que esta informação torne-se pública, sujando sua imagem e fazendo com que ele perca eleitores. Por mais que tenha antigas discordâncias com o prefeito, responsável por sua saída da polícia, Billy aceita a tarefa pelo dinheiro prometido. Entretanto, logo ele descobre que Nicholas tem outras intenções por trás da investigação encomendada.


“Linha de Ação” não foi muito bem recebido pela crítica norte americana sob os ataques de ser um filme policial sem criatividade, comum e extremamente inferior a outros tantos do gênero. De fato, sim, o longa não é lá esse requinte de originalidade, mas com o cinema que temos hoje, acredito que um filme não precisa ter a ambição de ser uma obra prima ou ter um roteiro que nunca vimos. Apenas ser um material que desenvolva corretamente o que têm em mãos e cumpra sua proposta, de acordo com o seu gênero. Portanto, o problema de “Linha de Ação” está justamente aí, e não porque não é algo novo. 

O filme dirigido por Allan Hugues ("O Livro de Eli", "Do Inferno") é quase duas horas de um thriller policial sem ritmo, arrastado, onde os clichês acabam trabalhando contra do que a favor. Essa mornidão tira todo o interesse em continuar assistindo, e cena após cena a obviedade é cada vez mais evidente e o filme fica cada vez mais sem sal. 


Já o elenco não faz feio. Mark Wahlberg consegue convencer como o cara injustiçado que deseja redenção, e mistura bem isso com a ação. E Russell Crowe dá um show interpretando com a tensão necessária o prefeito traído da história, que claro, vai muito além desse mero detalhe. 

Mas “Linha de Ação” nunca chega a engrenar. Não é um clássico, ou uma obra prima e tal, mas nem um envolvente thriller policial consegue ser. Uma experiência broxante e um desperdício de bons atores.

Nota: «««««

Comentário por Matheus C. Vilela

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