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terça-feira, 8 de outubro de 2013

APOSTA MÁXIMA

Runner, Runner-EUA
Ano: 2013 - Dirigido por: Brad Furman
Elenco: Ben Affleck, Justin Timberlake, Gemma Arterton

NOTA: «««««

Sinopse: Ritchie (Justin Timberlake) luta para concluir sua universidade, mas tem problemas para arcar com as despesas do curso. Ele acaba entrando de cabeça no mundo das apostas online de pôquer. Antes ele apenas apresenta o jogo para outras pessoas, mas também acaba jogando para conseguir dinheiro. Ele perde tudo, mas está convencido de que foi passado para trás. É aí que decide visitar a Costa Rica e pressionar o executivo Ivan Block (Ben Affleck). Impressionado com o jovem, o empresário acaba acolhendo Ritchie em seu negócio.


Minha expectativa estava alta para com este “Aposta Máxima” principalmente, confesso, por causa de Ben Affleck. Toda a repercussão mundial por causa da sua escolha para encarnar o próximo Batman no cinema resultou em mim uma ansiedade latente de olhar com mais critério para Ben Affleck como ator, principalmente durante essa fase ótima que vem passando. E o que me chamou a atenção foi ver que neste filme Affleck interpretaria um chefão da máfia de jogos refugiado na Costa Rica que faria contraste com o jovem Justin Timberlake. Oportunidade de ouro para ver o ator num papel de vilão antes de vestir o manto do morcego justiceiro. 

Dirigido por Brad Furman, que estreou na direção em 2007 com “The Taken” e depois fez o excelente “O Poder e a Lei”, este seu terceiro trabalho Furman perde a mão e não consegue empolgar e muito menos oferecer dinamismo a trama. O excesso de clichês e situações previsíveis presentes no roteiro apenas mostra a explícita falta de interesse dos roteiristas Brian Koppelman e David Levien (ambos que escreveram o roteiro do empolgante “Onze Homens e Um Segredo”) em não buscar se aprofundar na trama e criar algo complexo e inteligente. As reviravoltas são apressadas e repentinas. Ora estamos em algo, e abruptamente já estamos presenciando outro acontecimento inesperado, mas inesperado de um jeito mal construído que causa mais estranheza do que impacto. Exemplo disso é determinado momento em que Affleck aparece com um dos chefes policiais que pagava propina, amarrado e rendido pelos seus homens prestes a ser jogado para crocodilos, sendo que instantes antes este havia sido mostrado como uma pessoa influente e perigosa para Affleck, o que quebra totalmente a imagem construída do tipo, mostrando ser um personagem banal para o público. Além de não ajudar em nada na imagem bad ass que Affleck tenta criar. 


O que temos neste “Aposta Máxima’ é um filme que aposta todas as cartas no carisma de seus dois atores principais, aproveitando a ótima fase dos dois, e poder assim, faturar alto nas bilheterias. Fora isso, não temos nada de marcante ou bem desenvolvido no filme. Tanto Timberlake quanto Affleck são prejudicados ficando ambos bem distantes do público, que não consegue se identificar com nenhum deles e muito menos comprar a história. 

Por fim, temos um filme insosso e nada empolgante. Dirigido nas coxas com uma história clichê e desenvolvida da forma mais comum possível. “Aposta Máxima” é uma decepção! Não precisava ser uma obra prima, ou algo dos mais originais, mas nem mesmo como diversão o filme é competente. Fraquíssimo!

Comentário por Matheus C. Vilela

1 comentários:

Unknown disse...

Muito bom post o filme é bom, gostei. Muitos poucos filmes juntam a tantos talentos como A lei da noite fez. Parece fantástico que em um filme se pode ver excelentes atores compartindo seus diferentes estilos de atuação. É umo dos melhores do filmes com Ben Affleck acho que é uma oportunidade excelente para ver novamente e desfrutar do melhor de Hollywood. Pessoalmente eu irei ver por causo dele que é um ator comprometido.